A osteoporose é a condição física representada pelo enfraquecimento dos ossos, causado pela perda de massa óssea e pela diminuição do ritmo de absorção dos minerais e cálcio que formam essas estruturas.

É possível evitar a osteoporose, de certa forma. Primeiro é preciso identificar a origem do problema, que é muito mais recorrente entre mulheres no período pós-menopausa. Isso porque ocorre uma queda na produção de estrogênio, hormônio importante para a fixação do cálcio nos ossos.

Existem outras possíveis causas da osteoporose, considerando comportamentos e hábitos prejudiciais ou o reflexo de algum outro distúrbio. De qualquer modo, a doença não apresenta sintomas incômodos, sendo diagnosticada após uma fratura ou em exames de investigação.

Com a maior fragilidade dos ossos, aumentam os riscos de fraturas, principalmente na coluna, quadril, pulso e colo do fêmur. A recuperação desses quadros leva muito mais tempo, por reflexo da osteopenia: diminuição da absorção e densidade mineral.

O estágio inicial de osteopenia tem maiores chances de reversão, enquanto o quadro de osteoporose é apenas compensado.

Conheça mais sobre as causas da osteoporose e como evitar seu aparecimento agora.

Causas da osteoporose

Essa condição aparece quando há uma diminuição no ritmo de absorção dos minerais necessários para a formação dos ossos. Além dos fatores hormonais relativos às mulheres durante e após a menopausa, a osteoporose tem outros fatores de risco relacionados. São eles:

• Predisposição genética;
• Envelhecimento;
• Dieta pobre em cálcio;
• Baixa absorção de Vitamina D;
• Sedentarismo;
• Abuso de álcool;
• Tabagismo;
• Uso de remédios à base de corticoides ou anticonvulsivantes;
• Diabetes;
• Artrite;
• Disfunções na tireoide.

Mulheres a partir dos 65 anos e homens a partir dos 70 devem ter uma atenção especial a osteoporose, realizando exames periódicos e terapias para driblar o problema.

Como evitar a osteoporose

No geral, manter uma vida saudável, com bons hábitos alimentares e de exercícios, já ajuda a prevenir o aparecimento da doença. O consumo de cálcio e vitamina D é essencial, seguindo a recomendação de médicos especialistas caso a reposição seja necessária.

Pensando na absorção dos nutrientes necessários, uma dieta saudável inclui:

• Leite e derivados (queijos, iogurtes, etc);
• Vegetais de folhas verdes (brócolis, couve, espinafre, entre outros);
• Tomates;
• Soja;
• Linhaça;
• Nozes e outras castanhas;
• Peixes como o salmão e a sardinha.

Atividades físicas são essenciais para evitar a osteoporose. O fortalecimento de músculos e ossos acontece a partir dos exercícios de impacto, a exemplo da musculação.

Não é preciso se forçar ou superar limites, o que pode causar o efeito contrário na preservação das estruturas. Os músculos serão importantes para a prevenção de quedas, fator de risco para quem sofre com a osteoporose.

Combinar a musculação com exercícios aeróbicos (corrida, caminhada, dança, hidroginástica) é uma boa solução, diversificando a rotina e estimulando todo o corpo. Práticas como a fisioterapia ajudam não só na prevenção do distúrbio como também quando ele já apareceu.

Diagnóstico e tratamento

O desgaste ósseo é identificado a partir de diagnóstico por imagem, principalmente pelo exame de densitometria óssea. Avaliações físicas e de histórico familiar também ajudam, normalmente guiadas por um ortopedista ou reumatologista.

Mulheres que ainda passam os sintomas da menopausa devem procurar um ginecologista para consultar a possibilidade de tratamento com reposição hormonal. Somente médicos com conhecimento do diagnóstico devem indicar tratamento com remédios ou suplementação.

A osteoporose não tem cura ou forma de reversão, de forma que os tratamentos visam manter a qualidade de vida do paciente e diminuir os riscos de queda e fratura.