Para entender o que é densitometria óssea, é preciso considerar todo o contexto em que ele é solicitado. Esse é um exame de diagnóstico por imagem, assim como o Raio X, porém diferenciado por captar imagens da estrutura óssea e a densidade mineral de cada osso ou região específica.

Ossos são formados por cristais de cálcio e fosfato, entre outros tecidos e células, os alvos de investigação desse exame. Este é solicitado a um perfil bem característico de paciente, descrito mais à frente. Com a avaliação do resultado do exame é possível diagnosticar casos de osteoporose ou osteopenia.

Continue lendo o texto para compreender o que é densitometria óssea e sua importância.

Como é feita a densitometria óssea?

O exame é tranquilo e rápido, com duração máxima de 15 minutos. É indolor e não invasivo: não há cortes, dor, incômodo ou necessidade de anestesia. O paciente não precisa fazer jejum ou nenhum tipo de preparação prévia, apenas comunicando o médico e os técnicos responsáveis sobre o uso de medicações.

Um equipamento capta as imagens do fêmur e quadril, da coluna e dos punhos usando radiação de baixa intensidade, enquanto o paciente está deitado em uma maca. Para não interferir nas imagens, todos acessórios, roupas e peças de metal devem ser retirados anteriormente.

Se o paciente fez exame de imagem por contraste até 3 dias antes da densitometria as imagens também são alteradas. O consumo de vitaminas e suplementos de cálcio também atrapalham o diagnóstico.

O exame é contraindicado para mulheres grávidas. Também não são necessários cuidados ou repouso após sua realização.

Para que serve a densitometria óssea?

Este exame é solicitado para análise da densidade mineral dos ossos. Com o passar da idade ou como sintoma de alguma outra doença, os ossos enfraquecem pela perda do cálcio, o que os torna mais porosos e leves, com o maior risco de sofrerem fraturas.

A densitometria óssea comumente é solicitada para:

• Mulheres na pós-menopausa;
• Pacientes com doenças da tireoide;
• Pessoas com história familiar de fratura ou de osteoporose;
• Fumantes, sedentários ou pessoas que abusam do álcool;
• Pacientes com doenças reumáticas, cálculo renal ou doença gastrointestinal, e ainda aqueles em uso constante de corticoides.

Idosos devem fazer o exame a cada ano, a partir dos 65 anos para mulheres e dos 70 para os homens.

Com o resultado deste exame é possível diagnosticar a osteoporose (enfraquecimento dos ossos) e a osteopenia (início do desgaste mineral, anterior a osteoporose). Quem já foi diagnosticado também realiza o exame, justamente para observar a eficácia dos tratamentos.

O que é osteoporose?

A osteoporose, como você já deve ter entendido, é o enfraquecimento dos ossos causado pela osteopenia, condição em que a reposição mineral é mais lenta. As duas condições são frequentes em idosos, principalmente mulheres desde o começo da menopausa.

Mais fracos, os ossos ficam porosos e leves, mais vulneráveis a fraturas por quedas ou choques. Consequentemente, a recuperação é muito mais demorada.

Agora que você já sabe o que é densitometria óssea, conheça mais sobre a osteoporose e como evitá-la.