Entre os exames disponíveis atualmente para monitorar a saúde das mulheres, o ultrassom transvaginal é um dos mais importantes e também dos mais cercados de dúvidas. Esse cenário é preocupante porque muitas pacientes podem desistir de realizar o exame considerando, por exemplo, que o ultrassom transvaginal dói.
Para entender a importância desse exame, saiba que é com esse tipo de ultrassom que é possível captar imagens dos órgãos e estruturas do aparelho reprodutivo feminino, o que possibilita diagnósticos mais precisos sobre infertilidade, problemas com menstruação, etc.
O ultrassom é solicitado por médico clínico ou ginecologista. Não deixe de fazer o exame por causa de suspeitas! Confira agora algumas das maiores dúvidas relacionadas ao procedimento.
Não. Essa dúvida é comum porque o transdutor do ultrassom é inserido no canal vaginal para obter as imagens. Isso pode causar um leve incômodo em forma de pressão no abdome ou na bexiga, mas não é normal que o procedimento cause dor.
O desconforto pode ser relatado ao médico ou técnico que realiza o exame, que deve encontrar uma forma mais confortável de seguir com o procedimento.
Também não. Esse ponto surge quando entendemos que, para a proteção e conforto da paciente, a sonda do ultrassom é coberta com uma camisinha. Pacientes com alergia ao látex devem informar essa condição na hora de realizar o exame, assim o médico ou técnico oferece outra alternativa.
Para facilitar o exame, também é usado um lubrificante. Não é normal que o ultrassom transvaginal cause alergias ou machucados. Caso a mulher já tenha apresentado alergia a composição do lubrificante ou queixas em relação a outros exames, também é preciso informar para o profissional que a atende.
É muito importante. O ultrassom transvaginal é responsável por obter boas imagens do aparelho reprodutivo da mulher, o que possibilita a identificação de malformações no útero (bicorno, didelfo, etc), pouca espessura na parede e no colo do útero, presença de cistos ou problemas nos ovários e trompas. Ele também ajuda no diagnóstico de doenças como a endometriose e a síndrome de ovário policístico, quadros que impossibilitam ou complicam as gestações.
Ele também é solicitado em todo o processo de reprodução assistida, para acompanhar ovulações e também a eficácia da fertilização in vitro.
Não é preciso nenhum cuidado especial. Em alguns casos, pode ser solicitado que a paciente faça o exame de bexiga cheia, e para isso ela deve beber ao menos 3 copos de água antes da realização do ultrassom.
Quando não é um exame emergencial, o ideal é esperar o fim do período menstrual. Pode ser solicitado, principalmente nos casos de mulheres que querem engravidar, que o ultrassom seja feito no dia da ovulação.
Não há problemas em realizar o exame em meio a menstruação, e para alguns casos essa é recomendação médica. Se a paciente tiver questões quanto a data para realização do ultrassom, a melhor pessoa para responder é o próprio médico.
Essas são algumas das dúvidas relacionadas ao ultrassom transvaginal. Caso a queixa seja de dificuldade para engravidar, o ideal é procurar um médico para investigar o problema. Aproveite para conhecer alguns exames necessários nessa etapa.