Quando a tireoide não está funcionando adequadamente, pode liberar hormônios em excesso, o que denomina-se hipertiroidismo. Hipotireoidismo é quando ela libera hormônios em quantidade insuficiente. Distúrbios da tireoide, como estes mencionados, afetam significativamente a saúde e o bem-estar de uma pessoa. No hipertiroidismo, por exemplo, o corpo começa a funcionar rápido demais: o coração dispara, o intestino solta, a pessoa fica agitada, fala demais, gesticula muito, dorme pouco, sentindo-se com muita energia, mas também muito cansada.
Já no hipotireoidismo, o organismo começa a funcionar mais lentamente: o coração bate mais devagar, o intestino prende e o crescimento pode ficar comprometido. Ocorrem, também, diminuição da memória, cansaço excessivo, dores musculares e articulares, sonolência, pele seca, ganho de peso, e, ainda, depressão.
Na gravidez, a atenção deve ser redobrada
A chance de desenvolver outros problemas de tireoide durante a gravidez aumenta porque a glândula produz até 50% mais hormônio em comparação com o período em que a mulher não está grávida, aumentando a probabilidade de desenvolver hipotireoidismo durante a gestação.
A gravidez está associada à necessidade aumentada de secreção hormonal pela tireoide desde as primeiras semanas após a concepção, por isso, a gestação induz uma série de alterações fisiológicas que afetam a função tireoidiana.
O manejo de disfunções tireoidianas durante a gestação requer considerações especiais, pois tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem levar a complicações maternas e fetais. Além disso, nódulos tireoidianos são detectados, com certa frequência, em gestantes, o que pode gerar a necessidade do diagnóstico diferencial entre benignos e malignos ainda durante a gestação.
Fontes: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia; Hospital Santa Clara; Saúde Plena – Portal Uai; MACIEL, Léa maria Zanini; MAGALHÃES, Patrícia K. R. Tireoide e Gravidez (link aqui).