A ressonância magnética é um exame de diagnóstico por imagem diferenciado por obter uma visualização dos órgãos e sistemas do corpo com maior definição. O procedimento pode causar pânico e dúvidas sobre seu funcionamento, mas ele é relativamente simples.
É importante lembrar que o exame não usa radiação, e sim um campo magnético para obter imagens digitais do interior do corpo. Normalmente, é solicitado para diagnósticos neurológicos, ortopédicos, oncológicos, ginecológicos e outros mais. Apesar de mais cara que o Raio X e ultrassons, somente a ressonância obtém imagens nítidas e detalhadas.
São poucas as contraindicações ao exame, e os benefícios são vários. Veja nos próximos tópicos alguns possíveis riscos da ressonância magnética.
Como o aparelho usa um campo magnético (ou seja, um ímã gigante), itens metálicos podem ser arrancados, desconfigurados ou desligados durante o exame. Roupas com zíperes e botões, sutiã com aro, relógios, acessórios e brincos são retirados ainda antes da entrada na sala de realização do exame.
Quem tem implantes do tipo pino, próteses e órteses, aparelho ortodôntico metálico ou aparelhos programados, a exemplo do marcapasso e do auditivo, precisa avisar o médico e procurar outra solução para o exame.
O aparelho que realiza o exame é um tubo fechado, onde o paciente fica deitado em uma maca e deve ficar imóvel para obter boas imagens. Só a descrição desse cenário já causa horror em pessoas que sofrem com claustrofobia, o medo de ficar em espaços fechados.
Além da questão do espaço, o aparelho ainda faz um barulho alto e constante enquanto ligado, e para isso são oferecidos protetores de ouvido. O resultado de tudo isso é que pessoas claustrofóbicas, ansiosas, idosas ou crianças têm uma maior dificuldade na realização do exame, o que não chega a refletir em riscos da ressonância magnética.
Em alguns casos pode ser administrada uma sedação leve. Também é oferecido um botão para comunicação com o técnico ou médico do lado de fora. Atualmente muitas clínicas trabalham com aparelho de campo aberto, que se direcionam a somente uma parte do corpo, sem necessidade de estar dentro do tubo.
Para alguns diagnósticos específicos, como a observação do sistema cardíaco, por exemplo, pode ser aplicado um contraste para facilitar a visualização do órgão e seu sistema. Os contrastes podem ser aplicados de forma intravenosa ou por ingestão, especificamente caso o objetivo seja analisar o sistema gastrointestinal.
Os meios de contraste (MC) incluem sulfato de bário, fluoresceína, o gadolínio (Gd) ou ainda os meios de contraste iodados (MCI). Se o paciente já tiver histórico de reação alérgica ao contraste é necessário comunicar ao médico e avaliar possíveis soluções.
O uso do contraste é um dos riscos da ressonância magnética mais significativos, podendo causar efeitos colaterais como náusea, vômito, ardor, urticária e sensação de calor.
Além das situações já apresentadas, quando é possível procurar uma solução em outro exame, há casos outros casos para contraindicação da ressonância magnética. Avise seu médico ou o técnico radiologista nas seguintes situações:
Demais pacientes podem realizar o exame com tranquilidade, alinhando suas dúvidas com um profissional envolvido no processo.