A ressonância magnética é um exame de imagem avançado, com bons resultados para diferentes necessidades de diagnóstico, mas ainda cercado de dúvidas. O exame pode ser solicitado por médicos de diferentes especialidades, já que a imagem possibilita observar órgãos internos, sistemas respiratório, neurológico, digestivo e de circulação, estrutura óssea e outros itens.
São muitos mitos e verdades sobre a ressonância magnética difundidos entre pacientes confusos, mas médicos e técnicos especializados já sabem desse fato e trabalham também para esclarecer esses pontos levantados.
Confira nos próximos tópicos se algumas das dúvidas mais comuns sobre o exame são verdadeiras ou não.
Mito. Esta é uma das dúvidas mais comuns entre mitos e verdades sobre a ressonância magnética. A RM não usa radiação ionizante, como ocorre nas radiografias e tomografias computadorizadas. É um exame realizado em campo magnético e de ondas eletromagnéticas para obter as imagens internas do corpo, e por isso não apresenta efeitos colaterais como o uso da radiação.
A ressonância pode ser pedida para o corpo todo ou para membros e partes específicas. Para obter uma imagem nítida e boa para avaliação, é necessário que o paciente fique imóvel dentro do tubo do exame, o que leva diretamente à próxima dúvida.
Mito. Essa condição pode ter sido realidade há algum tempo, mas atualmente crianças, pessoas claustrofóbicas ou pessoas obesas podem fazer o exame tranquilamente. O mercado já oferece aparelhos adaptados, além da possibilidade de realizar a ressonância em campo aberto – neste aparelho, o tubo não é totalmente fechado e a maca é mais resistente ao peso.
Mesmo na máquina tradicional há um botão em seu interior para que o paciente possa se comunicar com o operador e avisar sobre qualquer desconforto durante o procedimento.
Verdade. Entre mitos e verdades sobre a ressonância magnética, esse fato é um dos mais advertidos por médicos e técnicos que realizam o exame. O aparelho de ressonância faz barulho e causa uma leve vibração quando ligado, justamente enquanto alinha o campo magnético para obter as imagens.
Durante o exame são fornecidos tampões de ouvido ao paciente para diminuir o desconforto. É importante usar o material indicado pelo operador do exame, já que materiais metálicos podem atrapalhar a imagem e serem arrancados pelo ímã do aparelho.
Depende. Um exame de ressonância magnética pode durar em média de 15 minutos a 2 horas, dependendo da área e do detalhamento necessário. Se o procedimento for mais longa, o radiologista ou médico operador do aparelho podem sugerir pausas para que o paciente se movimente, evitando o desconforto de ficar deitado e imóvel.
O exame de ressonância magnética é muito caro?
Verdade, mas felizmente já existem opções mais acessíveis. A ressonância é um procedimento complexo, que demanda tempo, investimento e trabalho para obter as imagens. Para muitos diagnósticos, somente a imagem da ressonância trará a melhor definição e, consequentemente, uma análise assertiva.
Hoje em dia já é possível procurar este exame em clínicas populares, que oferecem serviços médicos a um custo mais baixo, sem perder a qualidade e também com maior disponibilidade de agenda.
Agora que você conhece os mitos e verdades sobre a ressonância magnética, saiba como é o preparo para o exame.